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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Incerteza política é maior entrave para exportação, segundo empresários

Indefinição preocupa mais do que diferenças de padrão de produto em outros países

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São Paulo

Apesar do clima de otimismo, o acordo entre União Europeia e Mercosul pode não resolver uma das principais travas à exportação brasileira.

Segundo levantamento da empresa britânica de pesquisa YouGov encomendada pela Sage, de software, a incerteza política é o principal obstáculo segundo 41% das empresas brasileiras.

Fatores que podem ser facilitados com o acordo são menos citados pelos empresários. Entre eles estão os diferentes padrões de produto em outros países (27%) e incertezas quanto a compliance em cada local (26%).

Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo (ao centro) com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o secretário de Comércio Exterior, Marcos Troyjo, em Bruxelas. /Divulgação/Itamaraty Brasil

Foto postada pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. /@ernestofaraujo no Twitter

Desde 1999, Mercosul e União Europeia vinham negociando um acordo de livre-comércio entre os blocos. Reuters/

A conclusão do pacto ocorreu após maratona de reuniões de chanceleres e ministros dos quatro países-membros do bloco sul-americano com os comissários europeus (equivalentes a ministros) do Comércio, Cecilia Malmström (foto), e da Agricultura, Phil Hogan. Reuters/Denis Balibouse

A delegação brasileira era encabeçada pelo chanceler, Ernesto Araújo, e pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina. O secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Marcos Troyjo, também veio à Bélgica. Divulgação/

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que o acordo poderá aumentar em US$ 9,9 bilhões (R$ 38 bilhões) as exportações brasileiras para o bloco europeu e terá potencial para gerar 778,4 mil empregos. . Folhapress/Marília Camelo

O setor de vinhos –uma das preocupações dos sul-americanos dada à alta competitividade dos europeus– terá um prazo longo para a redução de tarifas, principalmente para espumantes . Caio Ferrari/Folhapress/

Carnes, soja, café, bebidas e tabaco estão entre os itens mais comercializados do sul para o norte. Folhapress/Karime Xavier

Leia a coluna completa aqui.

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