Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Mercado de carbono no Brasil vai acelerar, diz Ministério da Economia
Pasta diz que houve compromisso de acelerar estudos sobre precificação no comércio
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No ar Na contramão do fracasso do Itamaraty e do Ministério do Meio Ambiente nas negociações internacionais para a regulamentação do mercado de carbono, o Ministério da Economia anunciou nesta segunda-feira (23) que a discussão sobre emissão de gases no âmbito nacional avançou. Em nota sobre reunião realizada no dia 19 com Banco Mundial e conselho empresarial, a pasta diz que houve compromisso de acelerar estudos sobre a precificação no comércio nacional.
Rumo Marina Grossi, presidente do CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável) considerou positiva a colocação da pasta. “Quando se precifica a emissão, há um sinal de que a economia de baixo carbono vai ser mais viabilizada porque o preço da emissora vai ser mais alto”, diz.
Bolso Para Grossi, o principal sinal da pasta é que o olhar mercadológico se sobreponha à taxação. Segundo a nota do ministério, é importante evitar a criação de tributos.
Atmosfera “A despeito da negociação lá fora, aqui no Brasil teve um bom sinal para o começo da discussão sobre o mercado de carbono. E esse é nacional. Está a cargo do Ministério da Economia. Não é Ambiente nem Itamaraty que cuidam disso. Lá na COP-25, é internacional”, afirma Grossi.
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