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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Setor de saneamento levanta preocupação de seca na pandemia

Empresas dizem que consumo residencial de água cresceu na quarentena

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Tempestade perfeita Como se não bastassem as crises de saúde, economia e política, as empresas de saneamento levaram ao governo de SP uma preocupação hídrica com a proximidade do período de estiagem. Segundo Aparecido Hojaij, presidente da Assemae (associação de serviços municipais de saneamento), o setor informou Marcos Penido, secretário do Meio Ambiente, que o consumo residencial de água cresceu na quarentena, elevando o custo com insumos químicos para o tratamento.

Torneira aberta A Assemae afirma que, com a população em casa, o crescimento no consumo de água foi de 24%. De acordo com Hojaij, o número reflete a realidade de 2.000 municípios do país.

Guarda-chuva A base de dados da Assemae abrange regiões com situações mais crítica de estiagem, como Paraná e Nordeste, segundo Hojaij.

Nuvem Penido afirma que os sistemas operam normalmente em SP. “Existem alguns pontos em que houve chuva menor. Nada comparado à crise hídrica, mas sempre há preocupação porque choveu menos em locais no interior”, diz.

Seca A entidade pediu apoio ao governo com subsídio e linha de crédito. Segundo Hojaij, além do aumento no custo da operação provocado pela alta no consumo, a inadimplência, que em algumas cidades costuma ficar em 5%, subiu para 27% após a pandemia.

Gota Já a Sabesp registra um cenário diferente. Os municípios na região metropolitana da capital tiveram alta de apenas 3% desde o início do isolamento, segundo a companhia. “O sistema de abastecimento integrado metropolitano da Sabesp está hoje com 72,8% de reservação, volume suficiente para atender a demanda”, diz a empresa.

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com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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