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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

American Airlines ameaça demitir 19 mil funcionários

Companhia aérea diz que ajuda do governo americano segura empregos só até setembro

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São Paulo

A American Airlines anunciou que poderá demitir 19 mil funcionários no início de outubro em resposta à queda na demanda por voos provocada pela pandemia.

Em mensagem enviada aos funcionários, a liderança da empresa disse que os programas de suporte ao setor aéreo do governo americano permite manter os empregos até o final de setembro, porém sua criação não levou em conta que a crise provocada pela Covid-19 não estaria resolvida após o período de vigência da lei.

Os executivos afirmam que a única possibilidade de a decisão ser alterada seria uma extensão do programa. Pedem que os trabalhadores se dirijam a parlamentares e mostrem quão importante seria a manutenção do auxílio para suas famílias e para a economia.

Custo de manutenção para manter um avião de um corredor de passageiros parado varia de R$ 11 mil a R$ 13 mil mensais . Folhapress/Eduardo Knapp

Aviões da Latam parados no centro de manutenção da companhia aérea em São Carlos (SP). Folhapress/Eduardo Knapp

Centro de manutenção da Latam em São Carlos (SP) está com 35 aviões da empresa parados; companhia tem buscado acordos com a Aeronáutica para estacionar aeronaves sem taxas de hangar. Folhapress/Eduardo Knapp

Aviões da Latam são preparados para ficar parados em centro de manutenção da empresa em São Carlos (SP). Folhapress/Eduardo Knapp

Janelas de aviões parados precisam ser vedadas para que luz e calor não ressequem ou danifiquem interior das aeronaves. Folhapress/Eduardo Knapp

Aviões da Latam têm o cockpit tapado para evitar que luz e calor danifiquem as peças; aeronaves estão em preservação ativa, modalidade menos custosa, mas que exige mais cuidados de rotina no equipamento. Folhapress/Eduardo Knapp

Cockpit de aeronave Airbus A320 da Latam que está em preservação ativa, técnica usada em aviões que vão ficar parados por até seis meses; lona evita que luz do sol resseque e danifique sistemas. Folhapress/Eduardo Knapp

Técnico da Latam faz inspeção em turbina de avião que será preparado para ficar temporariamente inativo em centro de manutenção da empresa, em São Carlos (SP). Folhapress/Eduardo Knapp

Funcionário da Latam checa turbina de avião em preservação ativa no centro de manutenção da empresa em São Carlos (SP). Folhapress/Eduardo Knapp

Trem de pouso de avião da Latam em storage, técnica de manutenção para preservar aeronaves que ficarão em solo por mais de seis meses. Folhapress/Eduardo Knapp

Sensores dos aviões também precisam ser vedados para evitar entrada de sujeira ou umidade. Folhapress/Eduardo Knapp

Unidade de potência auxiliar, motor que fica na cauda da aeronave, também deve ser vedado. Folhapress/Eduardo Knapp

Siriemas passeiam entre os aviões da Latam parados em centro de manutenção da empresa, em São Carlos (SP); turbinas e demais partes expostas das aeronaves inativas precisam ser vedadas para impedir acúmulo de sujeira. Folhapress/Eduardo Knapp

Entrada para embarque no aeroporto de Viracopos sem movimentação de passageiros. Folhapress/Eduardo Knapp

Check-in internacional da companhia aérea Azul no aeroporto de Congonhas sem de passageiros às 11h de um dia útil. Folhapress/Eduardo Knapp

Aviões da Azul estacionados no hangar da empresa no aeroporto internacional de Viracopos, em Campinas; a empresa está com 114 dos seus 153 aviões parados. Folhapress/Eduardo Knapp

Aeronaves da Azul em pátio no aeroporto de Viracopos, em Campinas; empresa não tem pago o leasing dos aviões. Folhapress/Eduardo Knapp

Aviões da Azul no hangar da empresa no aeroporto internacional de Viracopos, em Campinas; companhia opera com 39 de 153 aeronaves. Folhapress/Eduardo Knapp

Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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