Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Licença de secretário preso nesta quinta poupa Doria de desconforto político

Governador recebeu pedido de licença em vez de demitir Alexandre Baldy

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Com o pedido de licença do secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, preso pela Polícia Federal na manhã desta quinta (6), o governador João Doria não precisou demitir um nome com fortes ligações políticas​.

Baldy em entrevista coletiva sobre coronavírus - Governo do Estado de São Paulo

Segundo o Ministério Público Federal, Baldy é um dos investigados por um "esquema que apura pagamento de vantagens indevidas a organização criminosa que negociava e intermediava contratos em diversas áreas". Ele foi um dos alvos de seis mandados de prisão temporária expedidos pela 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, comandada pelo juiz Marcelo Bretas.

A permanência de Baldy no posto já era dada como encerrada dentro do Palácio dos Bandeirantes desde a notícia da prisão. No início da tarde, assessores de Doria se preparavam para anunciar a sucessão.

Depois que a coluna Painel S.A. publicou que a decisão de Doria pela saída de Baldy já estava tomada, o governo divulgou uma nota dizendo que o secretário não foi afastado. A espera dentro do governo era que o próprio Baldy pediria para sair.

Foi assim com o ex-chanceler Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), que, alvo de uma fase da Lava Jato em fevereiro de 2019, pediu demissão da presidência da Investe SP na gestão Doria. O ex-prefeito Gilberto Kassab, por sua vez, pediu licença da Casa Civil de Doria porque foi alvo de acusações de caixa dois.​

A pasta será comandada temporariamente pelo secretário-executivo Paulo Galli.

Em nota divulgada após a prisão de Baldy, Doria disse que a investigação não tem relação com a atuação dele em seu governo e que o secretário saberá esclarecer os fatos.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas