Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Apoiador de Bolsonaro, dono do arroz Broto Legal prevê queda nos preços
Washington Cinel diz que redução deve acontecer até o fim do ano
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Fogo baixo Washington Cinel, produtor e dono da marca de arroz Broto Legal, prevê que a queda nos preços não será imediata, mas acontecerá até o fim do ano porque a decisão do governo de zerar o imposto de importação vai resolver o problema, na opinião do empresário, que é apoiador de Bolsonaro, mas diz que não falou com o presidente sobre o assunto. Cinel estima que os produtores locais que têm algum estoque reduzirão o preço para fazer frente ao importado que virá.
Prato cheio “Alguns estão estocados. Então, agora, com a medida do governo, ele fala: ‘olha, vou vender o meu, senão o de fora vai chegar mais barato do que está valendo hoje. Tem que soltar. Ele vai fazer o quê? Daqui a 90 ou 120 dias tem a nova safra”, afirma o empresário.
Dieta Questionado sobre a origem da disparada nos preços, ele evita atribuir culpa a algum elo da cadeia. Diz que a exportação cresceu, que faltou arroz no exterior, que o auxílio emergencial de R$ 600 elevou o consumo, além da ansiedade provocada pela pandemia, que levou as pessoas não só a estocarem em casa, como a comerem mais.
Integral “O consumo aumentou. Quem tem culpa disso? É até bom, de certa forma, porque o povo está comendo mais. É mercado. Oferta e procura. É a realidade. Essa é uma lei que ninguém revoga”, diz.
Carrinho Cinel avalia que o apelo de Bolsonaro para que os supermercados vendessem alimento com lucro próximo de zero não resolveria. E a notificação enviada pelo Ministério da Justiça aos varejistas, na opinião dele, é apenas uma maneira de pressionar.
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