Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Diante de incertezas, indústrias seguram planos para 2021
Representantes de mais dez setores se reuniram com o ministro Paulo Guedes nesta sexta (30)
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Na reunião periódica do ministro Paulo Guedes com os representantes de mais de dez setores industriais nesta sexta (30), os empresários foram buscar um norte para organizar os orçamentos de 2021, que fica mais nublado diante da segunda onda da Covid na Europa. Além da insegurança sobre o futuro das reformas, a lista de incertezas que atrapalham os planos de investimentos é encabeçada por câmbio, inflação e a dúvida de como será o país após o fim do auxílio emergencial.
José Jorge do Nascimento Junior, presidente da Eletros (associação de fabricantes de eletrônicos e eletrodomésticos), que participou da reunião, disse que ouviu do ministro a garantia de que, no ano que vem, a economia vai continuar em um ambiente de retomada.
“Nós não temos essa certeza toda. A gente vê com preocupação que em 2021 não tenha as ações do governo. Ele disse que vamos ter algumas ações, sem entrar em detalhes. Falou de Renda Brasil de forma geral, mas a gente fica receoso. Ele se comprometeu com teto de gastos, que também nos preocupa, porque é a imagem do Brasil”, diz Junior.
José Roriz, da Abiplast (indústria dos plásticos), que também participou da reunião com Guedes, afirma que o atraso nas reformas atrapalha a capacidade de previsão. “Foram colocados bilhões na economia. Hoje tem demanda. Mas como vai ser depois? O que traz emprego é investimento. Quem vai investir se não sabe qual sistema tributário vai prevalecer?”, diz.
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com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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