Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Discórdia não leva a nada, diz banqueiro sobre ataque de Paulo Guedes
Para o ministro da Economia, federação de bancos é casa de lobby que financia fura-teto
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A declaração feita pelo ministro Paulo Guedes (Economia) nesta quinta (29), de que a Febraban (federação dos bancos) é uma casa de lobby que financia ministro fura-teto, foi vista no meio como um ruído desnecessário.
"O governo Bolsonaro precisa agregar mais, tentar unir o país para enfrentar uma das maiores crises da história. O Brasil precisa de reformas que só se viabilizam com costuras políticas complexas. Fomentar a discórdia não levará a nada", disse Ricardo Lacerda, sócio-fundador do BR Partners Banco de Investimento.
Colocada na esteira de outros embates na órbita do governo, como a ofensa do Nhonho de Ricardo Salles a Rodrigo Maia, a crítica de Guedes perdeu força. Na opinião de um outro executivo do setor, embora mal-educada, a fala do ministro poderia ser recebida como o posicionamento dele no debate, mas acaba ofuscada e desabonada porque vem de forma truculenta.
Entre aliados bolsonaristas, o clima de conflito é estratégico. Para o empresário Winston Ling, a exposição do embate desta quinta entre Rodrigo Maia, e Roberto Campos Neto (Banco Central) por exemplo, pode ajudar. “O efeito desejado é desemperrar as reformas”, afirmou ele.
com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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