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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu inflação

Volta da loja física do Mappin ficou para 2021 e Marabraz vai ter espaço maior

Segundo empresário, pandemia mexeu com os planos

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São Paulo

Pelas projeções dos primos Abdul e Nader Fares, donos da Marabraz que compraram a marca do falido Mappin há uma década, o segundo semestre de 2020 seria o momento da reabertura de uma loja física da antiga varejista, que em 2019 renasceu apenas como comércio eletrônico.

Mas o coronavírus postergou os planos, e a nova previsão de abertura ficou para 2021. "Quem sabe no segundo semestre", diz Abdul Fares. Um dos endereços, que já tinha projeto arquitetônico, seria um imóvel próprio, no centro da capital paulista, e o outro, na região da marginal Pinheiros.

Os empresários também mexeram nos planos de abertura das lojas da Marabraz. As 18 novas unidades de 2.500 m² previstas para o estado de São Paulo em 2021 serão apenas dez, mas com 3.000 m² cada uma. Segundo Fares, o aumento do espaço é resultado das lições da pandemia.

Segundo o empresário, o ecommerce ganhou espaço, mas o varejo de móveis ainda carece da experiência física para o consumidor. Na Black Friday deste ano, excepcionalmente, a participação habitual do online de 25% nas vendas totais deve subir para 40%.

A Black Friday do ano da pandemia terá outras peculiaridades, na opinião do empresário: além de uma redução maior nos preços e na margem para atender os consumidores em situação econômica mais difícil, será preciso avisá-los de que o prazo de entrega está maior por causa da escassez de insumos que vem atrasando a produção.

"Temos fornecedores que elevaram os prazos de entrega de 15 para 90 dias. E eu acho que a situação só se normaliza em fevereiro de 2021. Mas na Black Friday, o consumidor está mais focado em preço do que no prazo", diz.

com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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