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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Amazon pede desculpas após negar que entregadores urinam em garrafas

Empresa atribui problema a trânsito e falta de banheiro públicona pandemia e diz que vai buscar soluções

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São Paulo

Após negar que funcionários responsáveis por suas entregas urinavam em garrafas de plástico durante o serviço, a Amazon se desculpou e disse que suas declarações anteriores não consideravam todo o grupo de profissionais da empresa.

Segundo a gigante do ecommerce, a resposta anterior focou incorretamente nos profissionais que trabalham em centros de distribuição, que contam com dúzias de banheiros e podem usá-los a qualquer momento.

A companhia diz agora que motoristas podem ter dificuldade de encontrar sanitários por causa do trânsito ou das áreas rurais. A situação se agravou com a pandemia, quando muitos banheiros públicos foram fechados, disse a empresa.

A Amazon disse também que o problema atinge todo o setor e prometeu procurar soluções.

A controvérsia começou no fim de março, quando o deputado democrata Mark Pocan publicou um tuíte em referência à Amazon, dizendo que pagar um salário de US$ 15 por hora não faz a empresa ser progressista, se ela dificulta a sindicalização dos funcionários e os obriga a urinar em garrafas d'água.

Em resposta, a Amazon ironizou perguntando se o deputado acreditava mesmo na história do xixi nas garrafas. Afirmou que, se isso fosse verdade, ninguém iria querer trabalhar para a empresa.

A companhia chamou seu tuíte anterior de gol contra e pediu desculpas a Pocan.

As atenções estão voltadas para as relações de trabalho na Amazon em meio a uma contagem de votos que pode confirmar a criação do primeiro sindicato de funcionários da empresa nos Estados Unidos, no estado do Alabama.

Com Filipe Oliveira e Andressa Motter

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