Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Líderes sindicais dizem que Jacarezinho foi Carandiru a céu aberto e Brasil não pode virar cemitério do mundo
Segundo presidentes das centrais, operação foi barbárie e movimento sindical está consternado
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Após a operação policial mais letal do Rio de Janeiro, na favela do Jacarezinho na quinta (6), lideranças sindicais se manifestaram pedindo investigação.
Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores) chamou o episódio de barbárie. Disse que a entidade exige das autoridades responsáveis quem busquem os responsáveis. “Nosso país não pode se tornar o cemitério do mundo”, afirma Patah.
O presidente da CBS (Central dos Sindicatos Brasileiros), Antonio Neto, disse que o assassinato não pode ser normalizado e que o movimento sindical está consternado. “Foi um Carandiru a céu aberto. A polícia não pode se converter em um aparato de terror, que invade, apavora e mata”, afirma.
Segundo Miguel Torres, presidente da Força Sindical, o caso de Jacarezinho foi um massacre. “Nosso povo não merece isto. Nosso povo merece viver em paz, com emprego, renda digna, educação, oportunidades iguais e justiça social”, diz ele.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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