Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Endividamento chega ao sexto mês seguido de alta e atinge 63% das famílias paulistanas, diz Fecomercio

Previsão é que indicador se mantenha elevado, mas sem novas altas

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Com seis meses de crescimento consecutivo, o endividamento atingiu 62,7% das famílias da cidade de São Paulo em maio, segundo pesquisa que a FecomercioSP vai divulgar nesta terça (1º). O índice se aproxima do recorde batido em março do ano passado, de 63,8%.

O levantamento mostra que 2,5 milhões de famílias têm algum tipo de dívida, um aumento de 270 mil desde novembro de 2020. Já as casas com contas em atraso chegam a 19,2%, o maior patamar desde abril do ano passado, e quase 9% dizem que não terão condições de pagar.

Endividamento atingiu 62,7% das famílias da cidade de São Paulo em maio

A dificuldade de manter as contas em dia está ligada ao preço elevado de alimentos, transportes, gás e energia elétrica, além do desemprego, diz o assessor econômico da entidade, Guilherme Dietze. A segunda onda da Covid-19 também colaborou para o agravamento da situação.

A saída tem sido usar o crédito. Segundo a pesquisa, oito em cada dez famílias têm alguma fatura do cartão de crédito para pagar. O carnê aparece bem atrás, com cerca de 15% dos casos.

Pelas projeções da entidade, o índice de endividamento se mantém elevado nos próximos meses, mas sem novas altas, porque bancos e concessionárias estão investindo em renegociação. “É o famoso ‘ganha-ganha’. A empresa não cobra juros, mas recebe pelo serviço, e a pessoa fica com o nome limpo”, diz Dietze.

Para ele, o cenário deve ser mais favorável no final do ano, com a possível retomada da economia.

com Mariana Grazini e Andressa Motter

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas