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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu indústria

Indústria do aço promete elevar produção, mas mercado ainda reclama do preço

Setor foi levar novas projeções de crescimento para Bolsonaro nesta segunda

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São Paulo

O racha entre a indústria e os setores consumidores do aço continua. As siderúrgicas se reuniram com Bolsonaro e Paulo Guedes na segunda (14) para dizer que revisaram para cima suas projeções de produção para 2021, mas os setores que dependem do aço ainda reclamam de desabastecimento e alto preço do insumo.

O Instituto Aço Brasil, associação que reúne o setor, foi levar ao presidente e ao ministro os novos números que apontam alta de 11% na produção do ano, e não mais de 7%.

Para a construção civil, que consome o insumo, no entanto, a aumento da disponibilidade do insumo no mercado ainda não atende à demanda do setor.

“O crescimento da produção de aço não chega nem perto do crescimento da construção civil. No primeiro trimestre, as vendas aumentaram 27%”, diz José Carlos Martins, presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção).

O setor vem recorrendo à importação, e segue na negociação com o governo pela redução de impostos, afirma Martins. “Mesmo com todas as barreiras técnicas e restrições, ainda é mais barato trazer do exterior para cá”, diz.

A indústria de eletroeletrônicos diz que os problemas com o desabastecimento do aço estão se normalizando, mas ainda há preocupação com o custo.

Jorge Nascimento, presidente da Eletros, associação do setor, diz que o repasse do preço ao consumidor final já começou, e o receio é que venha retração do consumo na sequência.

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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