Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Recuo de patrocinadores na Copa América foi precaução desnecessária, diz Roberto Justus
Publicitário afirma que polêmica vai se dissolver quando jogos começarem
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As decisões em série da Mastercard, da Ambev e da Diageo de suspender a exposição de suas marcas no meio da polêmica da Copa América no Brasil não é consenso entre publicitários.
Roberto Justus vê como uma precaução desnecessária o movimento dos patrocinadores para se distanciarem do evento. Para ele, a tendência é que a polêmica em torno do campeonato se dissolva quando começarem as partidas.
“Não precisaria fazer isso. A Copa América virou tóxica? Uma vez que a discussão política aprovou, o Supremo aprovou, e o negócio vai acontecer, o Brasil vai ter torcida. As pessoas gostam de ver futebol”, diz ele.
Justus ressalva que sua opinião não é política. Diz que está chateado com a forma como o governo está conduzindo a pandemia e a vacinação, mas avalia que a decisão de sediar a Copa América foi acertada porque está alinhada com a realização de outros eventos esportivos por aqui.
“Com tudo acontecendo [Libertadores, Copa Sul-Americana e Pan-Americano de Ginástica no Rio], a Copa América virou o espalhador de vírus, e parece até que foi liberada sem protocolo. Não tem cabimento”, diz o empresário.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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