Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Substância com potencial cancerígeno em remédio reaparece no setor
Pfizer suspendeu distribuição de medicamento na semana passada por causa da nitrosamina
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Ao anunciar a pausa na distribuição mundial de seu remédio antitabagismo Champix, a Pfizer colocou de volta na pauta da indústria farmacêutica o assunto nitrosamina. A presença da substância, um composto químico encontrado em alguns lotes, já atingiu outras fabricantes. Em 2019, a Anvisa recolheu 185 lotes de medicamentos de hipertensão devido à nitrosamina. No ano seguinte, mais de 250 lotes de remédio para úlcera de diversas farmacêuticas foram alvo de recall.
Em alto nível e com consumo prolongado, a nitrosamina pode provocar risco de câncer. É uma substância comum em pequenas quantidades na água, em alimentos grelhados e vegetais, mas cuja presença em remédios gera alerta.
No caso do Champix, a Pfizer disse que o problema não foi encontrado nos produtos dentro do prazo de validade no Brasil.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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