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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu petrobras

Além do preço do combustível, caminhoneiro reclama do óleo lubrificante

Associação do setor diz ter sentido aumento de cerca de 20% nos últimos dois meses

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São Paulo

O preço dos combustíveis, que teve um novo reajuste anunciado nesta segunda (5) pela Petrobras, se soma a outra queixa dos caminhoneiros: o custo do óleo lubrificante.

O presidente da ANTB (associação nacional do transporte), José Roberto Stringasci, diz que sentiu um aumento de cerca de 20% nos últimos dois meses, depois de o preço já ter subido em 2020.

Segundo ele, a troca de óleo de um caminhão, que custava pouco mais de R$ 1.100, hoje pode chegar a R$ 1.500 em alguns estados. Setores da categoria voltam a falar sobre uma nova paralisação a partir de 25 de julho​, motivada pelo cenário de preços.

A Petrobras afirma que registrou participação de 28% no atendimento do mercado de óleos básicos em 2021. A maior parte do produto vem do exterior (55%) e o restante é de rerrefino (17%), que limpa o óleo para reutilização.

A estatal diz que a queda na demanda entre março e junho de 2020 estimulou a redução da produção nacional e das importações. O mercado voltou a se aquecer em julho do ano passado e chegou a níveis pré-pandemia, levando à escassez da matéria-prima com elevação de preços.

Os valores internacionais dos óleos básicos variaram entre 200% e 360% nos últimos 12 meses, de acordo com o tipo do produto, segundo a Petrobras, que afirma ter aplicado reajustes menores no período, mas não divulga os preços.

Procuradas pelo Painel S.A., a Shell Brasil não se manifesta e a BR Distribuidora diz que não comenta sobre preço.

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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