Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Funcionário público de SP que rejeitar vacina não vai poder ficar em home office
Doria iniciou processo de retomada do trabalho presencial nos órgãos do governo
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O processo de desmontagem do home office dos funcionários públicos do governo de São Paulo não vai deixar que os não vacinados fiquem em casa, nem os que se negaram a tomar vacina nem os que estão na faixa etária ainda sem acesso ao imunizante.
Todos devem voltar, conforme o planejamento de cada órgão, com exceção dos funcionários que fazem parte do grupo de risco e ainda não estiverem vacinados.
A secretaria de Educação e a de Segurança Pública, que já oficializaram as medidas para o retorno, definiram que quem não tomou a vacina por opção deve voltar ao trabalho presencial assim mesmo. Ficam, por ora, dispensados da volta os funcionários que não puderam se imunizar por orientação médica.
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento também já sinalizou que vai chamar todos os profissionais de volta.
A orientação diverge da Casa Militar e Defesa Civil, que afirma que as atividades presenciais retornam totalmente a partir de 26 de julho, depois que todo o efetivo estiver imunizado com a segunda dose há pelo menos 20 dias.
No setor privado, a presença de pessoas não vacinadas ao lado de outros trabalhadores ainda levanta dúvidas entre empresários que preparam a retomada dos escritórios.
No governo, a questão já vinha sendo tratada há meses por João Doria. Desde o fim de abril, quando foram vacinados os trabalhadores do Metrô e da CPTM, o governador decidiu que não adotaria nenhuma medida para obrigar quem se recusasse a ser imunizado.
As empresas prestadoras de serviços como manutenção e limpeza dos trens, que também entraram no cronograma de maio, tinham dúvidas se precisariam afastar quem rejeitasse a vacina.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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