As mudanças no texto da reforma do IR (Imposto de Renda) propostas pelo relator Celso Sabino (PSDB-PA), que, entre outros pontos, prevê um corte de 12,5 pontos percentuais no tributo sobre empresas foi bem recebida entre representantes da indústria.
Na avaliação de José Ricardo Roriz, presidente da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria de Plástico), a redução de carga tributária foi um avanço importante. Para ele, no entanto, o desafio às indústrias ainda está na tributação do consumo e uma alternativa seria unificar os impostos que incidem sobre os produtos.
José Velloso, presidente da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), que foi uma das 120 entidades signatárias da carta enviada ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) com críticas à reforma, agora elogia as modificações de Sabino. "É importante dizer que o conceito que veio do Ministério da Economia estava correto, mas as mudanças melhoraram substancialmente", afirma.
Para Fernando Pimentel, presidente da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), a nova sinalização do relator coloca a discussão da reforma tributária em outro patamar. "Ajuda a manter a agenda de reformas em evidência, mas nem todos os pontos controversos foram contemplados", diz.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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