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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Crise da pandemia expande percepção de energia cara, diz pesquisa

Mais de 80% gostaria de escolher o próprio fornecedor para buscar preço mais baixo

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São Paulo

Pesquisa da Abraceel (Associação Brasileira de Comercializadores de Energia) sobre a percepção dos brasileiros em relação à energia aponta que 83% estão achando os preços caros ou muito caros.

Os mais afetados foram os consumidores residenciais que pagam a tarifa integral e vivem de trabalhos temporários, com renda média de R$ 2.000 mensais, segundo Reginaldo de Medeiros, presidente da entidade.

Medeiros afirma que percentual semelhante já foi observado em anos anteriores, mas a percepção atual está ligada à queda na renda dos brasileiros na pandemia.

A pesquisa, feita pelo Datafolha com cerca de 2.000 pessoas de 130 cidades, também apontou que 81% dos brasileiros gostariam de escolher seu fornecedor de energia.

O principal objetivo é negociar preços mais baixos. “Os consumidores têm na memória a telefonia celular. Quando não está dando para pagar um plano, eles trocam de plano”, diz Medeiros.

Um projeto sobre a regulação e a expansão do mercado livre de energia já passou pelo Senado e aguarda despacho do presidente da Câmara, Arthur Lira, desde fevereiro. "Falta vontade política de atender o desejo do consumidor de energia elétrica brasileiro", diz Medeiros.

A pesquisa também mostra que 92% dos entrevistados gostariam de gerar energia elétrica em casa. O interesse é maior entre as pessoas economicamente ativas, e menor entre os idosos, os menos escolarizados e as classes D e E.

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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