Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Relator de projeto de lei das fake news prevê nova versão na próxima semana

Orlando Silva diz estar aberto a sugestões de empresas para aprimorar proposta em discussão na Câmara

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São Paulo

O deputado Orlando Silva (PC do B-SP), relator do projeto de lei que busca combater a desinformação na internet e cria regras para as grandes plataformas, disse que espera concluir na terça-feira (7) a votação da proposta no grupo de trabalho da Câmara dos Deputados que estuda o assunto.

O grupo introduziu várias modificações no projeto original, aprovado pelo Senado no ano passado. Não há previsão para votação no plenário da Câmara. Silva afirmou que procurará os líderes dos principais partidos para discutir o assunto na semana que vem, após o fim da votação no grupo.

Simplesmente abrir o texto da postagem já ajuda. Assim, é possível conferir se o título tem relação com o texto e a data da publicação, já que o assunto pode se referir a um acontecimento antigo.. Pixabay/

Realizar uma busca sobre o assunto. Pegar algumas palavras chaves e jogar no Google ajuda a identificar quais as principais informações sobre o tema na internet.. astrosystem - stock.adobe.com/

Observe se o site que publicou a informação é confiável. REDPIXEL - stock.adobe.com/

Observe se existem outros sites falando sobre este mesmo tema. Desconfie se um único local tratar sobre um assunto "bombástico".. phpetrunina14 - stock.adobe.com/

É importante ler o texto inteiro para entender o que aquela informação compartilhada significa.. Folhapress/Mateus Bruxel

Mesmo verídicas, informações fora de contexto ou pela metade podem provocar interpretação equivocada sobre um assunto.. Carlos Cecconello/Folhapress/Carlos Cecconello

Verifique a fonte da informação citada no texto e pesquise sobre a instituição. Em uma busca na internet é possível verificar se a entidade existe e entrar no site do próprio orgão . Folhapress/

No Google imagens é possível procurar se a foto que aparece na postagem já foi utilizada em outros sites e, assim, observar em qual contexto. Unsplash/

Muitas postagens falsas misturam dados veridicos com informações erradas, dificultando a verificação. Por isso, procure outras fontes de informação. Pixabay/

Nem todas as informações que aparecem em um meme são verdadeiras, mesmo quando compartilhadas por um parente ou amigo. Esta pessoa pode não ter verificado a informação.. AFP/OLIVIER DOULIERY

Redes sociais costumam agrupar pessoas com gostos e pensamentos parecidos. Por isso, procure confirmar informações também fora da sua "bolha" da rede social.. DADO RUVIC \ REUTERS/

O Youtube mudou suas regras de utilização e tem retirado do ar vídeos com informações falsas, principalmente no que se refere ao combate a pandemia de Covid-19. Eric PIERMONT / AFP/ERIC PIERMONT

Nem sempre todas as fotos compartilhadas pelos usuários nas redes sociais são reais. As vezes, podem ser uma montagem ou ter algum tipo de filtro ou efeito. Em outros casos, a foto pode ser real, mas a legenda não.. Lionel BONAVENTURE / AFP/LIONEL BONAVENTURE

Também é possível procurar se um vídeo já foi publicado anteriormente. A ferramenta "Invid" foi criada justamente para ajudar a verificar isso. Com ela, é possível capturar cenas congeladas de um vídeo e, em seguida, buscar por essas imagens na internet.. LOIC VENANCE / AFP/LOIC VENANCE

Pessoas famosas como artistas e políticos podem ser alvo de perfis falsos. Olhe se o perfil é verificado.. LIONEL BONAVENTURE \ AFP/

WhatsApp é um dos principais canais de propagação de Fake News. A empresa tem criado dispositivos para minimizar a divulgação de informações incorretas. REUTERS/

Empresas como Twitter e Facebook tem banido ou suspendido usuários que divulgam Fake News, como no caso do ex-presidente dos EUA Donald Trump. Segundo as plataformas, ele fez incitação à violência e questionou a integridade eleitoral.. Emmanuel DUNAND \ AFP/EMMANUEL DUNAND

Algumas das principais redes sociais usadas no Brasil. DENIS CHARLET \ AFP/

Na dúvida, não compartilhe o vídeo ou o texto.. GETTY IMAGES/

Em alguns casos, o link que se quer acessar pode não estar mais disponível ou seu conteúdo já ter sido alterado. Existe um site chamado "Wayback Machine", que permite buscar versões anteriores de um determinado link. Basta colar o link no campo do site e clicar em "browse history".. GETTY IMAGES/

Ele disse estar aberto a sugestões das empresas para aprimoramento do projeto. "Se todo mundo reclama um pouco, é porque a proposta está boa", disse. Empresas afetadas, como Google, Facebook e Twitter, criticam o ritmo acelerado do grupo e a criação de obrigações que consideram excessivas.

Para Silva, a última versão do projeto incluiu várias concessões que contemplam interesses das empresas, adotando salvaguardas para proteção de segredos comerciais, diferenciando regras para plataformas de busca e reduzindo exigências previstas para serviços de mensagens como o WhatsApp.

com Ricardo Balthazar (interino), Andressa Motter e Ana Paula Branco

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