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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Mais de 5.500 lojas de shopping fecham por falta de funcionários após avanço da ômicron

Também há milhares de casos de estabelecimentos com redução de horário, diz associação do setor

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São Paulo

Mais de 5.500 lojas de shoppings pelo país tiveram de fechar as portas temporariamente por falta de funcionários contaminados com Covid ou gripe entre os dias 14 e 20 de janeiro, segundo levantamento da Abrasce (associação que reúne shopping centers).

Outros mais de 5.000 lojistas vêm trabalhando com horário de funcionamento reduzido para driblar as equipes desfalcadas. O volume de estabelecimentos impactados por fechamento ou redução de horário corresponde a aproximadamente 10% das 111 mil lojas dos 600 shoppings associados à entidade, ainda segundo os dados da Abrasce.

"Diante de um contingente de cerca de 111 mil lojas no país, estarmos com mais de 90% dos estabelecimentos funcionando normalmente, o que permite que as operações continuem ocorrendo de forma a garantir a qualidade do atendimento", afirma Glauco Humai, presidente da Abrasce.

Mauricio Romiti, diretor na Nassau Empreendimentos, que administra shoppings como o Center 3, na avenida Paulista, em São Paulo, diz que os shoppings estão tratando os casos individualmente, de acordo com cada cenário.

"Muitas lojas não têm funcionários para cobrir o turno inteiro. Os lojistas nesta situação estão reduzindo o horário para abrir um turno. Muitas vezes, o proprietário da loja está cobrindo o funcionário", diz Romiti.

Neste mês, conforme antecipou o Painel S.A., a associação de lojas de shoppings Ablos propôs reduzir o horário de abertura dos estabelecimentos por algumas semanas para lidar com a falta de funcionários, mas foi contestada pela Alshop, outra entidade do setor, que abrange lojistas de maior porte.

Romiti afirma que a flexibilização adotada hoje pelos shoppings difere da proposta feita pela Ablos, porque avalia os casos individualmente, conforme a necessidade, sem mudança geral no tempo de funcionamento dos negócios.

com Andressa Motter e Ana Paula Branco

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