Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Einstein inaugura centro de ensino e pesquisa com investimento de R$ 700 milhões
Para Sidney Klajner, presidente da instituição, ideia é atrair pesquisadores brasileiros no exterior
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O Hospital Albert Einstein inaugura nesta semana um centro de ensino e pesquisa para expandir suas graduações e laboratórios.
O prédio, que fica conectado ao hospital, no bairro Morumbi, em São Paulo, começou a ser construído em janeiro de 2019. O espaço tem 44 mil metros quadrados, área com árvores da Mata Atlântica e iluminação natural.
O investimento foi de R$ 700 milhões, sendo R$ 150 milhões de doações de empresas e pessoas físicas, diz Sidney Klajner, presidente do Einstein.
Segundo ele, além dos atuais cursos de enfermagem e medicina, que funcionarão no novo campus, o hospital deve oferecer, a partir do ano que vem, faculdades de administração em saúde, engenharia biomédica e odontologia em sua unidade no Butantã, em São Paulo. As aulas de fisioterapia já começam neste ano.
O campus também deve abrigar novos laboratórios de vanguarda na área da saúde, diz Klajner.
"Temos interesse em repatriar pesquisadores brasileiros que estão em organizações no exterior. A gente viu muitos especialistas, muitos pesquisadores falando sobre Covid, brasileiros em outras organizações do mundo. Certamente isso tem a ver com a falta de campo, a falta de incentivo e de subsídio à pesquisa no país. E esse cenário tem que mudar", afirma.
Durante a pandemia, o hospital esteve à frente de pesquisas sobre a Covid, com sequenciamento de novas variantes. "Grande parte dessa jornada de pesquisa foi responsável pelos trabalhos em tempo recorde durante a pandemia, que demonstraram a ineficácia de alguns medicamentos e a eficácia de outros", diz.
Joana Cunha com Andressa Motter e Paulo Ricardo Martins
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