Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Preço de flor dispara e preocupa floriculturas às vésperas do Dia das Mães
Pandemia tirou produtores do mercado, reduzindo oferta, e demanda sobe com retomada das festas
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Às vésperas do Dia das Mães, a disparada nos preços das flores gera tensão no mercado de floriculturas.
Para alguns tipos de rosas vermelhas, os valores chegaram a dobrar, de acordo com Tanus Saab, da Abaf, associação que representa floristas de 14 estados. Ele orienta os clientes a preferirem os produtos que tiveram menor variação, como orquídeas e flores brancas.
Renato Opitz, diretor do Ibraflor (Instituto Brasileiro de Floricultura), atribui o problema à pandemia, que levou parte dos produtores a abandonar a atividade, reduzindo a oferta.
"Muitos desses produtores, no começo [da pandemia], jogaram 90% da sua produção fora e o que eles venderam foi a preço irrisório. Fecharam as portas ou reduziram a produção", diz.
Agora, com o aumento da demanda impulsionado pela retomada das festas, casamentos e feiras, os preços das chamadas flores de corte -que são vendidas fora do vaso, para buquês e decorações -decolaram.
No dia 16 de maio, a Abaf vai se reunir com representantes do setor para discutir medidas que favoreçam as floriculturas e contenham os preços altos nas próximas datas comemorativas, como o Dia dos Namorados.
Joana Cunha com Andressa Motter e Paulo Ricardo Martins
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