Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
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Afetadas pelo avanço no preço dos materiais de pavimentação, concessionárias de rodovias elevam a pressão por revisão dos contratos.
Marco Aurélio Barcelos, diretor-presidente da ABCR (associação que reúne as empresas), afirma os negócios fechados há mais de um ano estão defasados. "Há 20 meses estamos observando que o comportamento dos preços tem sido anormal", diz Barcelos.
Ele também considera importante revisar o mecanismo para os futuros contratos, que hoje são corrigidos pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
Estudo realizado pela entidade mostra que, entre outubro de 2020 a março de 2022, o IPCA acumulou 16% e o preço do cimento asfáltico de petróleo bateu 80%.
"Precisamos de outros mecanismos, porque o IPCA não reflete comportamento de preço para a indústria. Há um deslocamento", afirma Barcelos.
Segundo ele, a disparidade repercute sobre agenda de concessões no Brasil e os últimos leilões com número reduzido de interessados corroboram essa preocupação do setor.
"É um sinal de alerta quanto à atratividade dos projetos."
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Gilmara Santos
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