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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu indústria

Falar de democracia em texto aos presidenciáveis não foi consenso na Fiesp

Membros da entidade que discordaram dizem que pode ser interpretado como politização

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São Paulo

Na lista de diretrizes que a Fiesp preparou para encaminhar aos presidenciáveis, a entidade mencionou a estabilidade democrática e o respeito ao Estado de Direito como "condições indispensáveis para o Brasil superar seus principais desafios". O posicionamento, porém, não foi consenso dentro da Fiesp.

É que o documento ficou pronto nesta semana em que Bolsonaro fez novas declarações contra o sistema eleitoral no evento com embaixadores. E o timing foi interpretado como uma politização do material, na opinião de alguns membros da base da Fiesp que dizem ter ficado de fora da decisão.

Prédio da Fiesp na Avenida Paulista - Eduardo Knapp - 24.fev.22/ Folhapress

A avaliação desse grupo é a de que o texto, que também leva assinatura do Ciesp, está bem feito do ponto de vista técnico, mas eles afirmam que, na indústria, nem todos avaliam que era necessário entrar nesse ponto, correndo o risco de indispor a entidade com Bolsonaro neste momento.

Na opinião de um alto executivo, é melhor manter o pragmatismo por ora. Outro dirigente industrial afirma que não existe no setor um consenso de que a democracia está ameaçada, apesar das declarações de Bolsonaro, às quais se refere como bobagens.

Procurada pelo Painel S.A., a Fiesp disse que o presidente da entidade, Josué Gomes da Silva, ao saber das manifestações contrárias, ficou assustado com a possibilidade de alguém ser contra pedido de democracia e Estado de Direito.​

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Gilmara Santos

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