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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Pedido de aumento de voos em Congonhas eleva tensão no setor

Análise deve abordar infraestrutura aeroportuária

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São Paulo

A tensão subiu no setor aéreo diante da iminência de um aumento no número de pousos e decolagens em Congonhas.

Por ora, a Anac quer informações adicionais da Infraero, que solicitou a expansão. A estatal enviou um documento preliminar e deve complementar nos próximos dias.

O pedido está sendo avaliado do ponto de vista de infraestrutura aeroportuária e não da capacidade operacional, segundo quem acompanha o processo.

Um avião no aeroporto de Congonhas em São Paulo - Rahel Patrasso - 9.jun.22/Xinhua

A análise inclui atualização do plano de ruído e questões envolvendo esteiras e pistas.

Todo esse movimento acontece às vésperas do leilão do terminal, marcado para agosto. Conforme o Painel S.A. antecipou, as conversas sobre aumento de slot (horários de partida e chegada) em Congonhas provocam queda de braço no setor.

A medida atiça a disputa entre companhias aéreas: enquanto algumas brigam para ganhar espaço com novos slots, outras dificultam a entrada de concorrência. Neste momento tão perto do leilão, o debate também é interpretado como uma intenção de tornar o ativo mais atraente aos potenciais investidores.

Executivos do setor afirmam que o aeroporto tem espaço para receber mais voos, desde que não entrem nos horários de pico, porque poderiam gerar gargalos em escadas, estacionamentos, restaurantes e acessos ao terminal.

Do outro lado, quem acompanha o estudo defende que os aeroportos brasileiros operam com 90% de capacidade e 10% de gordura para dar margem de folga em situações adversas ligadas ao clima, mas Congonhas teria ainda 15% de gordura.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Gilmara Santos

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