Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
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A falta de alguns produtos nas prateleiras dos supermercados, que atingiu vários itens nos últimos anos por causa do desequilíbrio nas cadeias de fornecimento e da inflação, chegou agora ao papel higiênico.
O chamado índice de ruptura do produto, que mede a indisponibilidade da mercadoria nas gôndolas, subiu de 10,4% em junho para 16,4% em julho, segundo a Neogrid, empresa de software que faz o monitoramento.
Foi o maior salto entre as categorias na comparação mensal, segundo a empresa, que atribui a variação a fatores como o aumento nos preços da celulose.
Segundo Robson Munhoz, diretor da Neogrid, o que está acontecendo é uma ruptura por mix, ou seja, o comerciante pondera, no cenário de inflação, se é realmente necessário abastecer seu estoque com várias marcas de papel higiênico para vender ao consumidor, e conclui que não.
Para Munhoz, a redução na variedade de fabricantes de papel higiênico é temporária. "Se o estabelecimento tem três ou quatro fabricantes de papel higiênico, passa a trabalhar com dois. Ele vai reduzir um pouco a oferta esperando uma recomposição do preço no mercado", afirma.
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