Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Transição de governo veta decreto que põe fim a investimento em orelhões
Mesmo assim, ministro das Comunicações disse que deixará minuta para futuro chefe da pasta
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O governo de transição pediu ao Ministro das Comunicações, Fábio Faria, que não faça qualquer movimento junto ao presidente Jair Bolsonaro para permitir a troca de R$ 190 milhões em obrigações das teles com orelhões investimentos nas redes de fibras ópticas nos municípios.
Noticiado pelo Painel S.A., o decreto liberaria as operadoras a levarem conexões de banda larga em locais onde existe serviço de telefonia móvel, retirando orelhões de circulação. No lugar deles, seriam instalados aparelhos em escolas, hospitais e centros públicos com chips —um telefone fixo-móvel de uso gratuito.
Integrantes da transição disseram ao ministro que preferem analisar melhor antes da mudança. Mesmo assim, Faria prometeu deixar a minuta do decreto pronta já que, para as teles e para o país, não faz mais sentido investir em orelhões.
As teles já demonstraram à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) que os terminais não são mais utilizados diante da massificação do celular. A proposta é que o orelhão seja mantido somente onde não há cobertura de celular —5% do parque atual.
Julio Wiziack (interino) com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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