Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
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Entre todos os setores monitorados pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), a indústria têxtil foi o ramo de atividade econômica com maior redução no consumo de energia no ano passado.
Segundo a entidade, o setor terminou 2022 com uma carga de 671 megawatts médios, volume quase 4% abaixo de 2021.
A CCEE atribui a redução no consumo aos impactos gerados por falta de matéria-prima, custos elevados do transporte e Guerra da Ucrânia, o que freou a produção nacional, de acordo com a entidade.
No recorte por estados, Paraíba e Minas Gerais tiveram as maiores variações, com queda de 20% e 14%, respectivamente.
Fernando Pimentel, da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), diz que depois de quase dois anos de forte crescimento, a produção do setor caiu cerca de 7% (em dados reais). As empresas, segundo ele, sofreram com aumento de custos e elevação do preço dos produtos ao consumidor final.
"É um conjunto de fatores. Tudo isso impactou as cadeias de suprimento e também o preço de alguns insumos importantes para nós, como o algodão, que é uma commodity internacional e teve uma evolução de preços grande até junho do ano passado", afirma.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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