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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Mineradoras cobram medidas do governo contra garimpo ilegal em território yanomami

Segundo Ibram, notas fiscais das operações de extração do ouro na região ainda são feitas em papel

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São Paulo

O Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração) pediu à Receita Federal, nesta segunda-feira (23), que a emissão de notas fiscais em operações envolvendo o ouro do garimpo passem a ser feitas de modo eletrônico. A medida é vista como uma forma de diminuir a extração ilegal na Amazônia, principalmente em áreas indígenas como a dos povos yanomami.

Segundo a entidade, que reúne companhias como Vale, Samarco e Mineração Usiminas, atualmente, as notas fiscais com informações sobre a extração de ouro ainda são registradas em papel, muitas delas manuscritas, o que dificultaria a fiscalização e o rastreamento da produção ilegal.

O pedido foi entregue pelo diretor-presidente do Ibram, Raul Jungmann, ao secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, em Brasília. De acordo com o Ibram, Barreirinhas se comprometeu a acelerar o assunto internamente e levá-lo ao ministro Fernando Haddad (Fazenda).

Na sexta-feira (20), o Ministério da Saúde decretou estado de emergência nas terras yanomami para combater a falta de assistência sanitária que atinge o povo indígena. Além da contaminação dos rios causada pelo garimpo ilegal, as escavações da atividade são apontadas como uma das causas de proliferação da malária na região.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

Vista aérea do rio Curuá, na terra indígena Baú, sul do Pará, em que uma parte da margem está destruída pelo garimpo ilegal - Lalo de Almeida - 01.jul.2022/Folhapress

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