Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Deputado do PT eleva pressão contra privatizações em São Paulo
Início do processo de venda da Emae foi anunciado por Tarcísio em pacote que abrange a Sabesp
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O deputado estadual Emídio de Souza (PT-SP) elevou a pressão no TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado) contra a intenção do governador Tarcísio de Freitas de vender a Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia).
Em ofício enviado nesta quinta-feira (16) ao procurador-geral Thiago Pinheiro Lima, do Ministério Público de Contas paulista, o deputado pediu apontamentos ou providências sobre o pregão eletrônico iniciado pelo governo para a contratação de consultores que farão estudos sobre a privatização da companhia. O pregão está marcado para terça-feira (21).
Emídio diz que a Emae possui uma gama de bens em áreas muito valorizadas do estado e que "entrelaçam, estrategicamente, o controle de águas com a geração de energia elétrica". A companhia também mantém a operação do canal Pinheiros e de reservatórios localizados na Grande São Paulo.
A intenção de privatizar a Emae foi anunciada há duas semanas pelo governador em um pacote que conta com a Sabesp como a joia da coroa. Internamente, discute-se que a privatização da Emae será um cálculo para ver o tamanho da força da venda da Sabesp.
No início do ano, Tarcísio disse que pretende concluir a privatização da Sabesp até 2024. Além disso, afirmou que considera bom o modelo feito com a Eletrobras, privatizada no ano passado pelo governo federal por meio de uma oferta de ações que diluiu o controle da companhia em Bolsa —atualmente, o governo paulista comanda 50,3% do capital social da empresa de águas.
O governador afirma, no entanto, que pode desistir do processo caso a tarifa fique mais cara e a gestão não consiga alcançar um nível de eficiência desejado com a venda da companhia.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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