Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Cigarro ilegal perde espaço no consumo de fumantes no Brasil, diz pesquisa
Setor afirma que participação caiu de 48% para 41%
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A participação do cigarro ilegal no total consumido pelos fumantes no país caiu de 48% em 2021 para 41% no ano passado, de acordo com a nova edição da pesquisa anual sobre o tema divulgada pelo FNCP (Fórum Nacional Contra a Pirataria).
Do total, 33% foram contrabandeados, principalmente do Paraguai, e 8% foram produzidos no Brasil, a maior parte pelos chamados devedores contumazes, que não pagam impostos, conforme os dados do levantamento.
As perdas estimadas ficam em torno de R$ 8,3 bilhões de evasão fiscal, ainda segundo o FNCP, que atribui a queda de participação do mercado ilegal ao encarecimento do cigarro pirata nos últimos anos por fatores ligados à alta do dólar e da pandemia.
A avaliação do setor, que pressiona pela queda na tributação do cigarro legalizado, é que o produto pirata perdeu atratividade porque seus preços ficaram mais próximos do concorrente de marcas originais.
Segundo o FNCP, o cigarro original, que já custou 118% acima do pirata em 2019, hoje o supera em apenas 50%, um movimento que poderia ser acentuado com queda de tributação, na opinião do setor.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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