Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Consumo de energia ficou estagnado em abril

Termômetro do crescimento do PIB, consumo de energia em abril ficou no mesmo patamar de 2022

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília e São Paulo

O Brasil andou de lado desde abril do ano passado. O consumo de energia elétrica, um dos principais indicadores do crescimento do PIB, ficou estagnado, segundo dados da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).

Depois de dois meses consecutivos de avanço, o país encerrou abril com estabilidade no consumo em relação ao mesmo período de 2022 —demanda de 65.265 megawatts médios.

Consumo de energia no mês de abril ficou estgnado - Unsplash

Desse total, 24.214 MW médios foram utilizados pelo mercado livre, que fornece eletricidade para a indústria e grandes empresas, como shoppings e redes de varejo.

O volume representou um leve aumento de 0,4% frente a igual período do ano passado. O restante, 41.051 megawatts médios, foi direcionado ao mercado regulado, no qual estão as residências e pequenos comércios, segmento que teve queda de 0,2% no comparativo anual.

Na avaliação dos 15 setores da economia monitorados pela Câmara de Comercialização, quase todos eles registraram consumo menor, exceto empresas do ramo metalúrgico —que estão de olho na retomada da economia chinesa—, da indústria alimentícia, impulsionada pelas exportações, e do comércio, que foi beneficiado pelo baixo avanço da inflação.

O setor de serviços recuou quase 10% no consumo de energia, seguido pelo setor de madeira, papel e celulose (5,7% de queda), têxteis (4,5%) e minerais não-metálicos (4%).

Ainda segundo a CCEE, parte desse resultado se explica pela geração distribuída, consumidores que usam painéis solares.

Com esse tipo de sistema os consumidores contam com produção própria de energia em boa parte do dia e dependem menos do Sistema Interligado Nacional.

Com Diego Felix

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas