Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu Congresso Nacional

Senado quer criar comitê para evitar desperdícios de dinheiro público

Inspirado na experiência dos EUA, grupo deve definir diretrizes para reduzir gastos desnecessários

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

O Tribunal de Contas da União (TCU) fará parte do Comitê de Modernização Fiscal, colegiado que deve ser criado caso o projeto de lei que institui o Regime Fiscal Sustentável seja aprovado

O órgão, instituído por uma emenda do senador Omar Aziz, será composto pelos ministros da Fazenda, Planejamento e Orçamento, os presidentes do TCU, Câmara e Senado.

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa extraordinária - Edilson Rodrigues - 15.jun.2023/Agência Senado

De acordo com o texto, em discussão no Senado nesse momento, o comitê se reunirá pelo menos uma vez por ano para definir diretrizes que aprimorem a governança das finanças federais e tornar as etapas de planejamento, execução e controle do ciclo orçamentário mais transparentes e eficientes para o financiamento de políticas públicas.

A ideia é melhorar a gestão de recursos públicos e evitar gastos desnecessários que hoje consomem cerca de 0,5% do PIB.

Na justificativa da emenda consta que um dos maiores desafios para o sucesso do Regime Fiscal Sustentável é aumentar a qualidade da despesa pública, dos gastos tributários e da arrecadação, além da gestão eficiente do patrimônio e da dívida pública.

"A título de exemplo, o TCU tem apontado que vários bilhões de reais têm sido desperdiçados em pagamentos indevidos relativos a benefícios sociais e folha de pessoal", diz no texto.

Segundo o senador Omar Aziz, nos EUA, há um arcabouço legal que exige da administração pública o controle e a redução de pagamentos indevidos para qualquer tipo de despesa federal. Lá, esses pagamentos indevidos representam 4% da despesa total.

"Se o Brasil tivesse o mesmo patamar, seriam mais de R$ 80 bilhões desperdiçados por falhas. Esse montante é superior ao que se espera incrementar anualmente no resultado fiscal, com aumentos graduais de 0,5% do PIB."

A evolução da regulação da governança, da gestão, da prestação de contas e do controle das finanças federais nos EUA tem sido influenciada pela existência do Programa Integrado de Modernização das Finanças Federais (JFMIP).

O programa está previsto na Lei de Procedimentos Orçamentários e Contábeis (Bapa) de 1950 e abrange as instituições correspondentes nos EUA ao Ministério da Fazenda, ao Ministério do Planejamento e Orçamento e ao TCU.

Com Diego Felix

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas