Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Unipar não renovará proposta por Braskem
Prazo de oferta pelo controle da petroquímica vence em dez dias, mas não houve avanço significativo na negociação
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A proposta de compra da Braskem pela Unipar vence em dez dias e não deve ser refeita, segundo pessoas que participam das negociações.
A família Odebrecht, dona da Novonor, empresa que detém 50,1% das ações da Braskem, quer continuar no negócio como minoritária e, por isso, é contrária à outra oferta, feita pela estatal árabe Adnoc e o fundo Apollo —que pretendem adquirir toda a companhia.
A Unipar aceita ter a Novonor como sócia, com até 4% de participação.
O problema é que as ações da Braskem foram dadas em garantia pela Novonor aos bancos credores, que têm a palavra final sobre o futuro do controle da petroquímica.
Hoje a Novonor deve cerca de R$ 15 bilhões para Bradesco, Itaú, BB, BNDES e Santander.
Ainda segundo relatos, o Itaú é o mais resistente em concordar com a pretensão dos Odebrecht de continuarem como sócios na Braskem.
Por outro lado, a Novonor quer resolver o impasse para retirar de seu balanço o peso de uma dívida bilionária. Querem, com essa operação, resolver o processo de recuperação judicial.
Consultadas, as empresas não quiseram comentar.
Com Diego Felix
Erramos: o texto foi alterado
Diferentemente do que foi publicado, a dívida de R$ 15 bilhões é da Novonor (ex-Odebrecht) e não da Braskem. A informação foi corrigida.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters