Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
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Entregadores que trabalham com aplicativos de entrega começaram a articular nesta semana a realização de uma greve. No Rio de Janeiro, ela já tem data e será na sexta (29), a partir de 9h. O ponto de encontro será na Candelária, na região central.
Em São Paulo, diferentes grupos ainda discutiam, nesta terça (26), o modelo da mobilização. Gilberto Almeida dos Santos, que lidera o sindicato de São Paulo, diz que a categoria se reunirá para decidir se fará uma manifestação separada ou se integrará os protestos de outros grupos.
O sindicalista considerou "decepcionante" a condução do governo Lula no grupo de trabalho que tenta criar um modelo de regulação para os serviços de entrega e de transporte intermediado por aplicativos.
O principal ponto de discórdia é o valor mínimo pago pelo serviço. Os entregadores querem o valor mínimo de R$ 35 por hora logada. Para as empresas, o modelo é inviável. Eles querem que a remuneração seja sobre a hora efetivamente trabalhada, ou seja, o tempo rodando.
Ralf Elisário, conhecido como Ralf MT, liderança do Rio, diz, em convocação para a greve, que o pagamento por hora logada é inegociável e que, sem ela, os entregadores não devem aceitar a regulamentação.
Com Diego Felix
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