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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu petrobras

Fornecedor da Petrobras terá que provar combate a trabalho escravo e infantil e assédio

Empresas passarão por 'due diligence' e precisão ter ações de respeito e promoção aos direitos humanos

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São Paulo

A Petrobras passa a exigir que seus fornecedores tenham ações de promoção e defesa dos direitos humanos, como combate ao trabalho análogo à escravidão, ao trabalho infantil, à exploração sexual, ao assédio moral ou sexual e à discriminação de quaisquer tipos.

A estatal diz que o processo de "due diligence de integridade" passará a incluir essas políticas entre os requisitos para um fornecedor ser considerado apto a vender ou prestar serviços à companhia. Também estão na lista de políticas a serem observadas aquelas que garantam a liberdade de associação e negociação coletiva e o fomento à diversidade e inclusão.

A regra passa a valer nesta segunda (2). A estatal de petróleo e gás tem mais de 234 mil empresas cadastradas.

Sede a Petrobras no Rio de Janeiro; empresa incluiu obrigações para empresas serem suas fornecedoras - Sergio Moraes-30.ago.23/Reuters

"Acreditamos que a Petrobras possa fomentar significativamente a promoção dos direitos humanos no país", diz Mário Spinelli, diretor de governança e conformidade da companhia. "Essa iniciativa exigirá que todas as empresas que desejem fazer negócios com a Petrobras demonstrem que também possuem ações efetivas de respeito e defesa dos direitos humanos."

A Petrobras adotou os processos de due diligence em 2015. Os fornecedores precisam manter sistemas de governança, compliance e auditoria compatíveis com seus tamanhos. Depois da análise pela empresa, cada fornecedor recebe um grau de risco, que pode ser baixo, médio ou alto.

Com Diego Felix

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