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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu China BNDES

Chineses querem investir em recuperação de solo em troca de produção agrícola

Grupos discutiram investimentos com Ministério da Agricultura; BNDES avalia linha especial de financiamento

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Brasília

Preocupados com sua segurança alimentar, grupos empresariais chineses procuraram o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, interessados em financiar a recuperação de solos degradados.

Os integrantes da comitiva, no entanto, não foram revelados. Pessoas que participaram das conversas afirmam que também havia representantes do governo chinês.

Carlos Fávaro, ministro da Agricultura, durante evento em Brasília - Ueslei Marcelino - 04.abr.2023/Reuters

Segundo relatos, os chineses querem investir na reabilitação do solo e, em troca, garantir que a safra produzida nessas terras seja direcionada para a China.

A ideia já foi discutida inicialmente com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) com o intuito de criar um programa de financiamento especial para a recuperação de solos degradados.

O Brasil hoje possui um programa de recuperação de solos, o PronaSolos, mas ele ainda está em fase inicial com somente 5% da área desejada mapeada.

A intenção do governo é ampliar essa cobertura para, ao menos, 30% em uma década, algo que deve ganhar mais estímulo com o projeto de lei que cria o mercado regulado de carbono.

Estima-se que seja possível levantar cerca de R$ 50 bilhões somente com a compensação de carbono a partir dessa área reabilitada.

Procurado, o ministério não se posicionou sobre o assunto. A coluna também pediu para entrevista, mas, segundo a assessoria, o porta-voz "não possui disponibilidade" no momento.

Com Diego Felix

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