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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

CEO do iFood diz que nunca defendeu o fim da cozinha em casa

Após críticas, fundador da plataforma esclarece que popularização do delivery não leva à aposentadoria do fogão

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Brasília

O presidente do iFood, Fabricio Bloisi, afirmou, neste domingo (18), que nunca defendeu que todas as pessoas deixarão de cozinhar em dez anos.

"Mesmo com a popularização do delivery, não acreditamos que as pessoas deixarão de cozinhar", disse em nota.

O esclarecimento é uma resposta a críticas após a publicação de uma entrevista pelo Painel S.A. em que o executivo afirma que, com a queda de preços, ninguém vai mais cozinhar se a comida a ser entregue for boa e barata.

Fabricio Bloisi, CEO do iFood, na sede da empresa em Osasco (SP) - 19.nov.2022-Bruno Santos/Folhapress

As declarações mobilizaram as redes sociais. Até a chef Rita Lobo, defensora da cozinha em casa, postou um vídeo fazendo críticas.

Na entrevista à coluna, o executivo disse achar que, "entre cinco e dez anos, vai começar a ser tão barato [pedir comida feita fora de casa] quanto comprar no mercado e fazer. Assim como a gente não produz mais roupa em casa, nem educa as crianças em casa, digamos assim, receber uma comida de qualidade, saudável, no preço que você teria fazendo em casa só que sem o trabalho de fazer. Acho que isso é uma tendência para acontecer em dez anos."

Segundo ele, a ideia faz parte da estratégia do iFood de ser cada vez mais popular não só nas classes mais altas, mas, sobretudo, nas mais baixas.

"É incluir restaurantes com comida boa e barata para que, na ponta do lápis, compense [do ponto de vista do custo] fazer o pedido [em vez de ir para o fogão]."

Com Diego Felix

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