Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Positivo embala computador com plástico que vira adubo
Fabricante brasileira adere ao bioplástico como passo para a produção de equipamentos 100% verdes
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Os computadores da Positivo passarão a ser embalados com bioplástico 100% biodegradável da startup ERT. Em vez de se tornar lixo quando é descartado, ele se torna adubo no solo em até 180 dias.
A estimativa é que, por mês, cerca de 25 mil equipamentos das linhas Positivo e Vaio cheguem ao mercado envoltos pelo novo material, conhecido como "plástico-planta".
Essa será a embalagem dos dispositivos das linhas Positivo, Positivo DUO, Vaio FE14 e Vaio FE15 e dos novos modelos a serem lançados.
A substituição do plástico comum (derivado de petróleo) evitará que mais de quatro toneladas de resíduo plástico sejam depositadas em lixões, aterros e oceanos, apenas no primeiro ano. O bioplástido da ERT é feito a partir da fermentação de cana-de-açúcar.
A iniciativa faz parte de um movimento da Positivo Tecnologia em direção a um "computador verde", com componentes que não gerem resíduos plásticos que agridam o meio ambiente.
A startup recebe investimentos e apoio estratégico da Positivo Tecnologia, a partir do Programa de Corporate Ventura Capital.
A ERT é pioneira no Brasil na produção de plástico 100% biodegradável e compostável em escala industrial. Desde 2021, a empresa desenvolve o biopolímero, já usado em sacolas, sacos de lixo e descartáveis, como copos, canudos e talheres, e outros tipos de embalagens.
"A indústria, os consumidores e os governos precisam participar dessa transformação. A substituição do plástico comum, que leva mais de 200 anos para se decompor, é urgente", diz Kim Fabri, CEO da ERT.
Com Diego Felix
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