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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu Corinthians

Para mercado, saída para salvar o Corinthians é a abertura de capital

Medida seria forma de imunizar o clube de ingerência de grupos internos para evitar falência

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Brasília

Bancos e fundos de investimento interessados em salvar o Corinthians da falência avaliam que a situação do time só se resolve por meio de uma abertura de capital (IPO).

A dívida do clube já se aproxima de R$ 2 bilhões e a gestão do time sofre com perda de craques e reveses em jogos com times para os quais o "Timão" antes não perdia.

O atacante Yuri Alberto, do Corinthians, durante partida da Copa Sulamericana - Dante Fernandez - 02.abr.24/AFP

A atual gestão resiste em transformar o clube em uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol), sugestão de instituições financeiras procuradas para refinanciar a dívida.

Corintiano, o CEO e estrategista-chefe da Empiricus, Felipe Miranda, é um dos que defendem a abertura de capital.

Para ele, seria preciso aproximar o clube de um banco, possivelmente o BTG, a quem a Empiricus é ligada. Essa instituição daria consultoria para uma ampla transformação operacional e financeira. Em resumo: criar uma SAF e abrir o capital.

"O movimento poderia profissionalizar todo o mercado de futebol no Brasil, ao espelho do que aconteceu com grandes times da Europa, e levar milhões de novos CPFs para a B3", disse Miranda.

"Patrocínios pontuais não vão salvar o time de uma profunda crise financeira e, pior, de governança. Com o IPO, o time será verdadeiramente da torcida."

Recentemente, o Corinthians perdeu seu patrocínio master e, segundo a Sports Value, a receita decorrente desse tipo de negócio segue em queda livre.

"A impressão é que o Corinthians está fazendo qualquer coisa por dinheiro", disse Amir Somoggi, sócio da consultoria de marketing esportivo.

Com Diego Felix

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