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Presidente nacional da Cufa, fundador do Laboratório de Inovação Social e membro da Frente Nacional Antirracista.

Hamilton brasileiro

Diálogo entre favelas e seus pares pelo mundo é fundamental para ampliar a luta antirracista

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Encerramos a semana do dia das favelas com chave de ouro. Após uma sequência de atividades por todo o país, concluímos a última semana presenteando Lewis Hamilton com uma apresentação e homenagem da Cufa.

O dia da favela, que é comemorado tradicionalmente no dia 4 de novembro, se estenderá até o dia 11 de novembro. Hamilton se comprometeu a divulgar e ser parceiro de diversos projetos do Brasil. Nos disse que gostaria de ir conhecer a favela. Durante essa oportunidade, eu e e Celso Athayde apresentamos as potências de uma comunidade que muitas vezes, quando não são estigmatizadas, são apontadas como ponto de carência.

Lewis Hamilton se encontra com Preto Zezé e Celso Athayde - Divulgação/Cufa

Conectar Hamilton com essa verdadeira forma de representação das favelas bem como sua gente preta que cria, inova e desenvolve soluções diariamente é fundamental para internacionalizar e celebrar as vitórias, lutas e conquistas da nossa gente!

Hamilton veio ao Brasil receber o título honorário de cidadão brasileiro concedido pela Câmara dos Deputados, de autoria do deputado André Figueiredo (PDT-CE), um deputado branco que pautou essa agenda no Congresso Nacional.

A importância das favelas dialogarem e se conectarem com seus pares pelo mundo, e lideranças, como Rene Silva, da Voz da Comunidade, e Frei David, da Educafro, ambos da frente nacional antirracista, é fundamental para ampliar e fortalecer a pauta dessa luta mundial.

Lewis Hamilton recebe título honorário de cidadão brasileiro na Câmara dos Deputados, ao lado de Arthur Lira - Adriano Machado/Reuters

No Brasil fazemos dia de preto todos os dias, mas dessa vez foi dia de homenagear Lewis Hamilton, que foi nosso príncipe de honra, um líder dentro e fora das pistas que nos orgulha e nos mostra que precisamos de mais e mais pretos em posições de destaque e no poder.

A Cufa pretende agora buscar apoio de Hamilton e sugerir a agenda das favelas, via embaixada do Reino Unido, envolvendo a London School of Economics e Cufa Global, que tem sede em Nova York.

Nossa missão é ampliar as parcerias com pretos de visibilidade internacional que tem a mesma origem que nós. Foi assim com a Beyoncé e agora será com Lewis Hamilton.

Essa conexão internacional, visa à conexão de cada vez mais lideranças internacionais com as agendas das favelas pelo mundo. Internacionalmente falando, as favelas têm características diferentes, mas as soluções passam pelas agendas comuns. Estaremos realizando visitas à ONU para acompanhar as cadeiras que temos assento, como o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), para inserir nas pautas mundiais as favelas e suas potências.

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