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Descrição de chapéu Rio de Janeiro

Forças Armadas e PRF deflagram operação em rodovias de acesso ao Rio

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Crédito: Luiz Carlos Murauskas/Folhapress Tráfego em trecho da rodovia Presidente Dutra

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As Forças Armadas, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e o governo do Rio deflagraram na madrugada desta quinta-feira (25) uma nova etapa da operação de apoio à segurança pública no Rio de Janeiro, com bloqueios, blitz e patrulhas em rodovias federais que dão acesso ao Estado. São 3 mil homens em revezamento, segundo o ministro Raul Jungmann, atuando em rodovias como a Via Dutra, a Rio-Juiz de Fora e o Arco Metropolitano.

O almirante de esquadra Ademir Sobrinho, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, disse que no segundo semestre do ano passado houve uma queda no roubo de cargas no Rio, "mas os índices voltaram a subir enormemente no final do ano e no início deste ano". Segundo o almirante, isso ocorreu porque "as organizações criminosas mudaram o local e o modo de atuação".

Jungmann disse que há "bondes de criminosos" nas rodovias do Rio, "são caravanas de bandidos que vão assaltar, roubar cargas e trazer armas munições e drogas".

A PRF disse que o aumento foi de 10% no roubo de cargas na comparação entre 2016 e 2017. "As ações serão aleatórias, de surpresas, com patrulhas e montagem de potos de bloqueio em locais mais críticos, levantados pela inteligência. Não há prazo para terminar essa operação. As tropas vão sair, voltar, são aleatórias, buscando criar uma incerteza de quando e onde atuarão e com qual efetivo atuarão", disse Jungmann.

Segundo o ministro, a ação de hoje é parte do protocolo de intenções firmado entre governo federal e o Estado do Rio, "e que fará parte do plano Rio 2018", a ser apresentado no início de fevereiro.

"Nós estamos pela primeira vez atuando conjuntamente entre Forças Armadas e PRF em todas as rodovias que dão acesso ao Rio. Fizemos primeiro um grande cerco a partir das fronteiras, e hoje no entorno do Estado do Rio. Nós agora estamos fechando o cerco nas rodovias federais do Rio", disse o ministro.

Jungmann disse que ações de combate ao crime vão se estender aos revendedores de mercadorias roubadas, "os receptadores, aqueles que se beneficiam desse tipo de comércio, seja para vender, seja para consumir". "E aqui mandamos um recado muito claro, estamos focados nesses que fazem parte dessa cadeia, mas que também estão ligados a setores comerciais e empresariais, sem falar de outros interesses mais, no Rio de Janeiro. Fica aqui esse alerta. Estamos fazendo levantamento e vamos agir", disse o ministro.

A operação desta quinta é a 17ª etapa de uma operação desencadeada pela PRF em julho do ano passado, chamada de Égide, que abrange os Estados do Rio, São Paulo, Minas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. De julho passado a última terça-feira (23), a PRF apreendeu 743 armas de fogo, 122 mil munições, 3,7 toneladas de cocaína e crack, 164 toneladas de maconha e deteve 10,6 mil pessoas por motivos diversos. "É uma ação a longo prazo, qual seria, a redução do roubo de cargas no Rio de Janeiro", disse o almirante.

JULGAMENTO DE LULA

Sobre o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira (24), em Porto Alegre (RS), o ministro da Defesa apenas usou uma expressão em latim que, segundo ele, significa "Roma falou, questão encerrada".

O almirante Ademir Sobrinho disse que não houve problemas, no setor de segurança pública, que merecessem a atenção das Forças Armadas nos protestos desta quinta e elogiou o comportamento geral dos manifestantes a favor e contra Lula, com poucos casos isolados de vandalismo. "[Forças Armadas] fomos espectadores como todo o povo brasileiro, era questão para os órgãos de segurança pública que se portaram muito bem e os manifestantes se portaram muito bem".

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