Menina de 3 anos é morta em tentativa de assalto na zona norte do Rio
Pai e mãe da vítima também foram baleados
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Uma criança de três anos morreu após ser baleada durante uma tentativa de assalto na madrugada desta terça-feira (6), na rua Cardoso de Castro, no bairro de Anchieta, na zona norte da cidade.
Emily Sofia chegou a ser socorrida e levada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Ricardo de Albuquerque, mas não resistiu.
Na abordagem, o pai Wesley Lima, 36, e a mãe, Maria Auxiliadora Marriel, 21, também foram feridos por conta dos disparos e encaminhados ao hospital municipal Albert Schweitzer, em Realengo, na zona oeste.
Ainda não há informações sobre o estado de saúde deles.
O carro da família foi abordado por criminosos às 2h30 da manhã. Segundo a PM, os bandidos seriam da comunidade da Pedreira e conseguiram fugir.
O Fogo Cruzado, serviço colaborativo e não oficial que mapeia tiroteios no Rio de Janeiro, registrou 688 tiroteios e disparos de armas de fogo no primeiro mês deste ano na região metropolitana. O dado, divulgado nesta quinta-feira (1º), representa uma média de 22 ocorrências por dia e é o maior (do ranking mensal) já observado desde que o Fogo Cruzado começou a funcionar, em 5 de julho de 2016.
Em comparação com janeiro do ano passado, houve um crescimento de 117%, de acordo com o levantamento. Há exatamente 12 meses, o Fogo Cruzado divulgava o balanço de janeiro com 317 disparos ou troca de tiros.
CRISE NA SEGURANÇA
Com salários atrasados e falta de dinheiro para manutenção de veículos e equipamentos para a polícia, o Rio tem sofrido com o crescimento dos índices de violência.
A crise também enfraqueceu o projeto das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), que estão passando por modificações, abrindo espaço para novas guerras entre facções de bandidos.
Ao longo de 2017, foram 134 policiais militares mortos na onda de violência que atinge o Rio de Janeiro.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters