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Presídios do Rio têm segurança reforçada após anúncio de intervenção

Decisão é para se prevenir contra reações da população carcerária

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Rio de Janeiro

Após o anúncio da intervenção na área de segurança do Rio, a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio (Seap) decidiu reforçar a segurança nos presídios do Estado, como prevenção contra eventuais reações da população carcerária.

"Uma série de medidas operacionais foram adotadas com o objetivo de impedir instabilidades no sistema carcerário", disse, em nota, o secretário de Administração Penitenciária, David Anthony Gonçalves Alves.

A Seap não detalhou quais são as medidas, alegando "questões de segurança". Na nota, diz que mudanças no controle dos presídios já vinham sendo elaboradas desde a posse de Alves, no dia 24 de janeiro, e foram antecipadas após o anúncio da intervenção.

"Embora a crise na segurança pública do Rio de Janeiro tenha sido alvo de atenção agora, a da Seap ocorreu há um mês, quando assumimos a atual administração", afirmou o secretário.

O secretário anterior, Erir Ribeiro, foi afastado pelo governador Luiz Fernando Pezão (MDB) a pedido do Ministério Público, devido a denúncias de regalias concedidas ao ex-governador Sergio Cabral em sua passagem pelos presídios Bangu 8 e Benfica.

O Rio tem 54 unidades carcerárias, com 51 mil detentos, embora as prisões tenham capacidade para abrigar 26 mil pessoas. O sindicato dos trabalhadores na área calcula que o Estado tenha um déficit de 2.500 agentes penitenciários.

O Comando Militar do Leste (CML) informou que não houve qualquer determinação do interventor Walter Souza Braga Netto com relação a reforço da segurança nos presídios. Braga Netto ainda não tomou medidas práticas para dar início à intervenção.

De acordo com o CML, ele vai esperar a aprovação do decreto de intervenção no Congresso antes de promover mudanças estruturais na área de Segurança do Estado.

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