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Condenado no caso Richthofen, Cristian Cravinhos é preso em SP

Ele estava em regime aberto quando foi detido sob suspeita de portar munição e suborno

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À esquerda, Cristian Cravinhos em foto de 2002, um mês após ser preso pelo assassinato do casal Richthofen; à direita, nesta quarta (18), sendo conduzido por policial em Sorocaba - Luiz Carlos Murauskas/Folhapress e Reprodução
 

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São Paulo

Um dos autores do assassinato dos pais de Suzane von Richthofen, Cristian Cravinhos, 43, foi preso na madrugada desta quarta-feira (18) em Sorocaba (a 99 km de São Paulo), sob suspeita de corrupção ativa e porte ilegal de munição. 

A prisão aconteceu após a Polícia Militar receber uma denúncia de briga doméstica na rua General Osório, região de Vila Campos. No local, uma mulher teria informado aos policiais que seu ex-marido estava portando uma arma de fogo. 

Questionado, Cristian, que teria se identificado como “um dos irmãos Cravinhos”, negou estar armado, afirmando apenas ter discutido com a mulher. Ao revistá-lo, no entanto, os policiais encontraram uma munição 9 mm num bolso, segundo informou a SSP (Secretaria de Segurança Pública). 

Saída de Cristian Cravinhos do 2º DP, em São Paulo (SP) para o Fórum Criminal da Barra Funda, quando foi condenado pelo assassinato dos pais de Suzane, em 2002 - Ayrton Vignola - 20.jul.2006/Folhapress

Ao ser informado que seria encaminhado à delegacia, Cristian teria oferecido R$ 1.000 aos policiais para não ser preso, além de outros R$ 2.000 que conseguiria com o irmão, Daniel —também condenado pela morte do casal Richthofen.

Ele foi preso por corrupção ativa e porte ilegal de munição e passou por audiência de custódia, que determinou sua prisão preventiva. Com isso, ele foi encaminhado ao CDP (Centro de Detenção Provisória) de Sorocaba.

A mulher que estava com ele no momento da detenção foi liberada e não prestou queixa à polícia por violência doméstica.

O advogado Beethoven Oliveira, que representa Cravinhos, afirmou no início da noite desta quarta que ainda não teve acesso aos autos do inquérito e que deve decidir até esta quinta-feira (19), junto aos outros defensores do acusado, qual estratégia será tomada para tentar reverter a prisão. 

"Infelizmente, ele vai viver o resto da vida com o estigma de assassino, mas não é por causa disso que ele foi preso. Ele estava voltando para casa, quando foi encontrado pela polícia num horário que não poderia. Mas pelos jornais, é como se ele ainda estivesse sendo julgado por assassinato", disse o defensor. 

BOM COMPORTAMENTO

Em 22 de julho de 2006, ​Cristian foi condenado a 38 anos e seis meses de prisão pela participação na morte dos pais de Suzane von Richthofen, Manfred e Marísia, em 31 de outubro de 2002.

Foi para o regime semiaberto em 2013 e em agosto de 2017 obteve permissão da Justiça de São Paulo para cumprir pena em regime aberto.

Na época, a 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté justificou o benefício a Cristian por ele não ter cometido falta disciplinar e ter demonstrado bom comportamento carcerário no regime semiaberto.

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