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Após suspeita de sarampo, prefeitura reforça vacinação no centro de SP

Dois casos da doença foram confirmados na capital neste ano, segundo a Secretaria de Saúde

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São Paulo

Após detectar um caso de suspeita de sarampo na região central de São Paulo, a Secretaria Municipal da Saúde deu início a uma ação de bloqueio contra a doença.

A prefeitura está checando a carteira de vacinação de moradores e trabalhadores de Higienópolis e áreas próximas e oferecendo vacinação para aqueles que não estiverem com a tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, em dia. 

A ação teve início em 16 de abril e seguirá até 10 de maio. Nesta sexta (26), haverá vacinação na praça Vilaboim, em Higienópolis, das 10h às 15h. Os próximos lugares a receber a ação não foram divulgados.

A vacina tríplice viral é indicada para crianças a partir de um ano e adultos que não foram vacinados na infância. Não é indicada para gestantes e indivíduos imunossuprimidos, ou seja, com o sistema imunológico afetado. 

Cartaz de ação de vacinação contra o sarampo na praça Vilaboim, em Higienópolis - Reprodução

Iniciativas do tipo não são incomuns: segundo a Secretaria de Saúde, foram realizadas 82 ações de bloqueio contra o sarampo no município até 20 de abril deste ano. 

Quando existe uma suspeita de doença, há uma investigação sobre os dados clínicos e deslocamentos do paciente, que é orientado a se isolar para evitar o contágio de outros. 

O sarampo é uma doença grave e contagiosa que pode ser transmitida por meio do contato direto com a secreção da pessoa infectada ou pelo ar. Febre alta, tosse, coriza, manchas avermelhadas na pele e manchas brancas no interior das bochechas são alguns dos sintomas. 

Dois casos da doença foram confirmados na capital neste ano, segundo a Secretaria Municipal da Saúde. Os pacientes foram infectados na Noruega e em Malta. Não havia registros de sarampo na cidade desde 2015. 

No estado, sem contar os dois na capital, foram 21 casos, diz a Secretaria de Estado da Saúde, todos em Santos, no litoral. Os pacientes foram contaminados em um cruzeiro vindo do exterior. 

Em março, o Ministério da Saúde confirmou que o Brasil perderá o status de país livre do sarampo, após registrar um caso no Pará em fevereiro e não conseguir interromper a transmissão da doença.

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