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Ocupação de Paraisópolis aconteceu após fracasso de empreendimento imobiliário

Região foi dividida em lotes, depois recebeu pequenas chácaras, e, então, moradores de favelas extintas

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São Paulo

A área de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, que fazia parte da Fazenda do Morumbi, foi parcelada em 2.200 lotes em 1921. No entanto, a infraestrutura do loteamento não foi completamente implantada e muitos dos que adquiriram esses lotes nunca tomaram posse efetiva nem pagaram os tributos devidos.

Assim começou a história da ocupação da segunda maior favela da cidade de São Paulo, que, segundo o último Censo, conta com 55 mil habitantes, atrás apenas de Heliópolis.

A região recebeu, ao longo de sua história, pequenas chácaras, o bairro de alto padrão do Morumbi, o cemitério Gethsêmani, a casa de vidro da arquiteta Lina Bo Bardi. No final dos anos 1990, há aumento populacional devido à chegada de moradores de favelas próximas extintas pela Prefeitura de São Paulo.

Nove jovens morreram, aparentemente pisoteados, em um baile funk em Paraisópolis, na madrugada de domingo (1º). Ainda há várias dúvidas sobre o episódio; a polícia diz que perseguia uma moto que entrou no baile e atirou nos PMs, causando pânico e correria. Já moradores dizem que a polícia fechou os acessos à rua em que acontece o baile e agrediu frequentadores, fazendo com que se aglomerassem em vielas, onde ocorreram os pisoteamentos.

Veja como se deu, desde 1921, a formação de Paraisópolis.

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