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Descrição de chapéu Obituário Roberto Costa Queiroz Botelho (1946 - 2020)

Mortes: Gostava das mãos na terra e de levar a vida com humor

Roberto Costa Queiroz Botelho trabalhou mais de 40 anos como administrador de fazenda

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São Paulo

O pecuarista Roberto Costa Queiroz Botelho não tinha todos os motivos do mundo para conduzir a vida com alegria, mas era assim que ele contava sua história.

Leve e bem humorado, brincava até quando trocava palavras sem querer --uma sequela deixada pelo AVC, em 2007, ano de nascimento da sua paixão, o neto João Queiroz Botelho Haddad, hoje com 12 anos.

Roberto nasceu em São Paulo. Tinha seis irmãos, sendo um gêmeo, fato que também causava muitas risadas quando crianças.

Roberto Costa Queiroz Botelho (1946-2020) e o neto João - Arquivo pessoal

Ambos abusavam da semelhança para algumas peripécias, como trocar de lugar na hora de fazer uma prova escolar difícil, por exemplo.

Roberto largou os estudos e juntou-se ao pai na condução da fazenda da família. 

Quando morou em Presidente Prudente (558 km de SP), conheceu a esposa Mariza Botelho, hoje com 66 anos. O casamento ocorreu em 1974. Tinha orgulho das conquistas do filho, o advogado Rafael Botelho, 39.

De volta à capital paulista, Roberto foi corretor e gerente de imobiliárias. Com a morte do sogro, em 1989, passou a administrar sua fazenda, em Martinópolis (539 km de SP), com ajuda do cunhado. Foram mais de 40 anos na realização da atividade preferida: mexer com a terra.

"Ele foi um grande pai. Vivia para a família. Era carinhoso, amoroso e bem humorado. Quando gostava de algo, tornava-se um aficionado. Assim aconteceu com sua predileção por artistas como João Gilberto, Tom Jobim e Glenn Miller", conta a filha, a jornalista Rachel Botelho, 42.

Roberto Costa Queiroz morreu dia 15 de janeiro, aos 73 anos, de câncer no pulmão. Deixa esposa, dois filhos, um neto e três irmãos.

coluna.obituario@grupofolha.com.br
 
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