Tom Maior fala de preconceito homenageando personalidades negras
Escola levou para a avenida a contribuição da população afrodescendente na construção do Brasil
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A Tom Maior foi a segunda escola de samba a entrar no Sambódromo do Anhembi no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo.
Com o enredo "É Coisa de Preto", a escola da zona oeste da cidade de São Paulo levou para a Avenida a luta contra o preconceito racial no país.
Através de homenagem a nomes de personalidades negras brasileiras , a Tom Maior buscou levar para o desfile a contribuição da população afrodescendente para a construção do Brasil.
Machado de Assis, Chiquinha Gonzaga, Aleijadinho, Wilson Simonal, Milton Santos e Dona Ivone Lara foram algumas das pessoas negras citadas pela escola através de fantasias e alegorias.
Um dos destaques da agremiação foi a bateria que se apresentou vestida como Mussum e teve a sua frente a rainha Pamela Gomes, que representou a mulher negra e as sambistas das comunidades que participam do Carnaval.
Outros destaques foram os carros-alegóricos Akalanto de Olukum, que representou a diáspora do povo negro; e O Básico e a Erudição Negra, que apresentou na avenida um pouco da obra de Aleijadinho.
Na ala das baianas, a Tom Maior levou fantasias com as fotos dos atores Grande Otelo e Ruth Cardoso.
O melhor resultado até hoje da escola foi o quinto lugar no Grupo Especial alcançado em 2008.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters